O termo anorexia vem do grego, significando falta de apetite. O termo, na verdade, é errôneo, já que a falta de apetite é rara, pois o indivíduo muitas vezes sentem fome, mas procuram negá-la.
A síndrome foi identificada como entidade clínica em 1868, por Gull e Lasígue, apesar de Ter sido descrita em 1694 por Richard Morton, que relatava um emagrecimento auto-induzido em decorrência de um medo mórbido de ganhar peso.
As características essenciais da anorexia nervosa são: recusa do indivíduo de manter um peso corporal na faixa normal mínima associado à um temor intenso de ganhar peso. Esse distúrbio é caracterizado por distúrbios severos no comportamento alimentar, que merecem análise cuidadosa no que diz respeito aos aspectos e cuidados nutricionais.
A comunidade científica trata a (AN) como sintomas do inconsciente da cultura contemporânea. Na realidade, trata-se de uma perturbação significativa na percepção do esquema corporal, ou seja, da auto-percepção da forma e ou do tamanho do corpo. Parece ter tornado-se do senso comum que tais transtornos são muito mais predominantes nas sociedades industrializadas, nas quais há abundância de comida e onde, especialmente para as mulheres, é considerada atraente a pessoa que é magra. Contraditoriamente, “em algumas culturas, a percepção distorcida do corpo pode não ser proeminente, e a motivação expressa para a restrição alimentar poderia Ter um conteúdo diferente, como o desconforto espigástrico.
A anorexia nervosa tem fatores psicológicos, biológicos e sociais.
Sintomas:
- Come pouco;
- Perda muito rápida de peso;
- Cansaço excessivo ;
- Perda de menstruação, etc.
- Outras situações que muitas vezes acompanham a anorexia são:
- Depressão ou sintomas depressivos;
- Isolamento (não apetece sair ou não apetece estar com amigos ou família);
- Alterações comportamentais;
- Reacção excessiva perante situações normais;
- Alteração do sono;
- Falta de vontade em viver ou não ter grandes interesses;